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ANDROMEDA -A SAGA - IV-21 - The Dissonant Interval p.1

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Mensagem  Myriam Castro Sáb Fev 13, 2010 12:27 pm

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CAPS/ belas CAPTURAS começam aqui:
https://s953.photobucket.com/albums/ae17/galeria-saga-andromeda/?action=view¤t=421_cap000.jpg




IV – 21 - THE DISSONANT INTERVAL P.1
O INTERVALO DISSONANTE P.1

História original de Larry Barber & Paul Barber


“O que é o Destino?
Por que pergunta?
A resposta está na calma da Luz e da Influência.
Nada virá para você cedo ou tarde.”

Versos do Primeiro Paradine
AFC 54


A Andromeda encontrou o Arkology, uma comunidade estabelecida em uma estação orbital gigantesca, na órbita de um certo planeta de um sistema remoto. A população ali vivia pacificamente, e era auto-suficiente – plantavam e criavam tudo o que consumiam, e adotara uma filosofia de vida baseada nos princípios de “Paz e Amor”, acreditando-se totalmente livres de qualquer violência. Ali havia indivíduos de diversas raças, que trabalhavam em uma comunhão perfeita.
Acontece que aquele sistema estava justamente na rota de avanço da Nave-Mundo Magog.
Uma pequena nave, que trazia uma delegação da liderança local, contactou a Andromeda. O líder, um distinto senhor de meia-idade, queria conversar com Dylan. A piloto da nave era uma jovem Nietzschean muito bonita, chamada Louisa Messereau, que despertou o interesse de Rhade.
Assim que subiram a bordo, Dylan os recebeu na Sala de Conferências, e avisou-os que estavam correndo um terrível perigo, pois a Nave-Mundo Magog se aproximava rapidamente. O velho Embaixador, sorrindo bondosamente, disse que sabia disso, e estava aguardando os Magogs para estabelecer a paz com eles. Dylan e os seus se entreolharam. O Capitão argumentou que esses seres eram invasores bárbaros, e não aceitavam quaisquer formas de boa convivência. Seu único objetivo era a destruição completa, e faziam isso de forma macabra: devoravam alguns, e implantavam seus ovos em outros. O resultado de suas ações era sempre a morte horrenda de suas vítimas.
Então, como para confirmar essas palavras, o Embaixador de repente caiu ao chão, debatendo-se e arfando, como se sofresse uma convulsão, e Dylan, vendo o peito dele se estufar, logo soube do que se tratava, assim como seus companheiros. Ele ordenou que todos se afastassem, e ele e Rhade, sacando suas lanças de força, dispararam no mesmo instante que o horror em forma de filhotes Magogs rompia o cadáver. Os acompanhantes do velho pareciam petrificados diante daquela cena grotesca, mas Dylan lhes disse que o Embaixador já estava morto ao cair. E reforçou sua opinião sobre retirar os habitantes dali.
Surgiu então uma outra figura, um homem chamado Marlowe, que era o guia espiritual da comunidade, uma espécie de monge. Assim que ele pôs os olhos em Dylan, ele sorriu e lhe deu as “boas-vindas ao Lar”, acrescentando que queria falar com Dylan em particular. O Capitão ficou intrigado. Havia algumas pessoas ali, e uma jovem entoava uma ária suave, como se fosse um mantra, o ambiente de repente parecendo irreal ...
Assim que se viu a sós com Dylan, Marlowe, olhando bem fundo nos olhos azuis do outro, perguntou se ele já tinha ouvido falar nos Paradines, seres de conhecimento inimaginável de raças e civilizações inteiras, que eram os Guardiães da ordem no Universo. Dylan respondeu que sim, quando era ainda adolescente em Tarn Vedra. Contavam-se muitas histórias deles, mas ele os tinha como mito, embora reconhecesse que tais histórias continham ensinamentos valiosos.
Então, veio a revelação: ele, Dylan Hunt, era um Paradine!
Mas como? ...
Marlowe explicou que há alguns milênios não surgia um Paradine, e por isso Dylan era um ser predestinado a uma missão muito grandiosa. Dylan estava como em choque ... ele puxou pela memória, e de fato lembrou-se de que seu pai às vezes conversava com ele sobre assuntos misteriosos. E começou a compreender por que sempre fora destaque em tudo o que fizera, desde a enorme facilidade de aprender o que lhe era ensinado, até mesmo durante sua carreira como militar, tendo se tornado o oficial da Alta Guarda mais brilhante de Tarn Vedra em sua época – a ponto de ser chamado de “o segundo Sani Nax Rifati”.
Dylan argumentou que não podia ser ... ele era apenas um soldado, um Capitão de uma nave de guerra, não podia abandonar tudo assim e se atirar em alguma cruzada idealista ... até que percebeu que Marlowe sorria para ele.
Na verdade, ele já estava envolvido em uma “Cruzada” ... afinal, tinha se sentido compelido, por si mesmo, a restaurar a Comunidade a partir do caos em que se tornara o Universo no Pós-Queda, quando ele foi resgatado da singularidade. E o fato de ter, contra todas as possibilidades, conseguido, só provava que ele era um Paradine. Marlowe acrescentou que ele não devia de forma alguma deixar sua nave – pelo contrário, iria precisar dela agora mais do que nunca, e por isso ela tinha sido poupada da destruição, assim como ele próprio, por 300 anos. Andrômeda era uma parte importante dele, e seu principal instrumento para cumprir sua missão.
Enquanto isso, Louisa mostrava a Rhade como todos viviam ali, e ele viu que havia outros Nietzscheans, adultos e crianças, vivendo há gerações no Arkology.
Mais tarde, conversando com Trance, Dylan entendeu também o porquê das palavras enigmáticas que ela às vezes dizia, desde que a conhecera. Ele resistia em aceitar o fato de ser um Paradine, mas Trance o admoestou carinhosamente, como se fosse sua mãe: “O que é isso, Dylan ... você sabe que é. Você é o escolhido, e agora foi revelado a você para o quê ... Na verdade, talvez você seja muito mais ‘velho’ do que você mesmo supõe. Você carrega em seu ser a memória ancestral de toda a raça Vedran, e deve usar esse conhecimento para cumprir seu destino.”
Mas tudo isso, lembrou Dylan, não anulava o fato de ser urgentemente necessário que a população do Arkology fosse retirada, pois eram pessoas pacíficas, inocentes, que não sabiam como se defender, e seriam presas fáceis.
Mais tarde, no amplo salão, Dylan se viu diante daquelas pessoas que o olhavam como a esperar dele algum tipo de orientação ... vestido com uma espécie de túnica cerimonial, ele mostrava em uma tela o portal da Rota das Eras, por onde tinha vindo. E tentava explicar que aquela era uma passagem para a salvação de todos, ao mesmo tempo que podia ser a porta de entrada por onde o invasor Magog viria.
Mas ninguém parecia dar-lhe crédito.
Marlowe sorriu novamente, e, à guisa de despedida, disse que ele tinha total liberdade para usar o método que quisesse, mas não conseguiria remover todos. E diante dos olhos estupefatos do capitão, subiu em uma plataforma e desapareceu sob uma aura diáfana, como se tivesse se teleportado.
Dylan se viu de repente como que desamparado, às voltas com uma difícil tarefa.
Mas, com uma determinação imbatível, decidiu que ia ficar e lutar, nem que tivesse que ensinar toda uma colônia a manejar armas de fogo.
Ele começou então a distribuir as tarefas. Harper e Rommie foram enviados à Central de Comando da estação, para ver se os velhos motores ainda poderiam ser ajustados para voar em turbilhão. Rhade e Louisa – pois havia forte atração entre eles – ficaram com a missão de tentar convencer a população a abandonar a colônia e ensinar-lhes o manejo de armas.
Beka e Trance partiriam na Maru e fariam um vôo de reconhecimento, para controlar a aproximação dos Magogs. E não demorou muito para que elas se vissem às voltas com um enxame de naves de assalto, certamente um contingente de vanguarda, e tivessem que lutar para não ser destruídas com nave e tudo.
Harper e Rommie estavam em constante contato com Dylan, e lhe relataram que os motores da estação eram muito antigos, e talvez não pudessem funcionar de forma satisfatória. Mas eles iam fazer o possível para conseguir reativá-los.
Mais tarde, Trance foi vê-lo em seus aposentos, e ele lhe confidenciou que se sentia angustiado ao saber que podia fracassar, e ver todas aquelas pessoas inocentes serem massacradas. Trance lhe disse que a resposta estava na Rota das Eras ... o portal era uma saída para ele. E que estava chegando o momento de sua decisão. Se ele ficasse e lutasse, poderia morrer, e destruiria todos os longos anos de lutas por todos ali passaram, desde que o conheceram. E se partisse, encontraria outras possibilidades para salvar todos, e também o Universo Conhecido. Dylan ficou confuso, e a angústia apertou ainda mais seu coração. Ele virou-se para Trance e disse que ia ficar e lutar para salvar aquele povo ... ou morrer tentando.
E quando, poucas horas depois, o ataque começou, com naves Magogs disparando e se encravando na estrutura do Arkology, Dylan ordenou que todos permanecessem onde estavam.
Toda a estação estalava com inúmeras explosões, e as pessoas corriam por toda parte, buscando abrigo.
Então, como um prenúncio do próprio Apocalipse, um tiro da arma de ponto singular, vindo das profundezas do espaço, atingiu o Arkology ... um rombo se formou na colossal estrutura, e a mortandade foi espantosa.
Da Ponte de Comando da Andromeda, e com os olhos anuviados pela angústia, Dylan murmurou: “É o fim, Trance ...”


Continua .........


Última edição por Myriam Castro em Qua Dez 15, 2010 8:11 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem  Myriam Castro Sáb Fev 13, 2010 12:44 pm

Uau! ...
Esse episódio foi muito especial ... foi nesse ponto que surgiu a revelação bombástica: Dylan Hunt era um Paradine!
As palavras do velho Marlowe deixaram Dylan confuso e um tanto perdido ... como poderia ele ...?
Havia a urgência de salvar o povo daquela colônia, pacífica e completamente desprotegida, e ele tinha tão pouco tempo ...
E lá estavam eles, parecendo completamente alheios à própria destruição iminente, e ainda por cima cantando seu júbilo pela chegada do Paradine ... sim, porque eles sabiam que Marlowe os deixaria, e que Dylan os guiaria dali em diante, e aquela linda ária era nada menos que a saudação ao seu novo líder.

O Arkology era uma espécie de "sociedade alternativa" ... lembrou-me o lendário Shangri-La, daquele filme "Horizonte Perdido".
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Mensagem  mara Sáb Fev 13, 2010 3:10 pm

Esse episódio foi de roer as unhas! Tanta coisa acontecendo, tanta separação!
Rhade fica e perde a amada, Harper perde Rommie, Dylan perde Beka, Trance deixa Dylan ir!
As coisas nunca mais serão as mesmas... e a próxima fase é mais dura ainda.
O povo de Arkology se recusa a ir embora e não estão preparados para lutar.
Muito triste!
Myriam, lendo de novo parece que estou lá! uau! ANDROMEDA -A SAGA  -  IV-21 - The Dissonant Interval  p.1 193717 ANDROMEDA -A SAGA  -  IV-21 - The Dissonant Interval  p.1 928863 ANDROMEDA -A SAGA  -  IV-21 - The Dissonant Interval  p.1 87112
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Mensagem  Myriam Castro Sáb Fev 13, 2010 9:56 pm

Sim, um momento de muitas perdas ... emocionante!
E Kevin, mais uma vez, arrasou ... suas emoções estavam todas em seus lindos olhos.
Se em Hercules ele foi sensacional, em Andromeda ele simplesmente se superou!

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Myriam Castro
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