Temporada Virtual VI-21 - A NEW BEGINNING ... P.1
2 participantes
:: ANDROMEDA :: TV Series Andromeda
Página 1 de 1
Temporada Virtual VI-21 - A NEW BEGINNING ... P.1
]
Um Novo Começo ...? p.1
Texto original em inglês de Amanda.
"A Paz não é uma ausência de guerra; é uma virtude, um estado de espírito, uma disposição para a Benevolência, a Confiança e a Justiça."
Belarus Worlen - Caminhista
CY 8453
Dylan jogou-se sobre o sofá, e passou as mãos pelo rosto e pelos cabelos. Com um suspiro, ele disse a Beka que aquilo parecia que ia durar para sempre. Mas Beka, toda paciência com ele, replicou, com um sorriso, que ninguém dissera que ia ser fácil. Ele na verdade já estava cansado daquelas rodadas intermináveis de negociações com os Nietzscheans. Já Beka, ao contrário, exultava. É verdade que tinham conseguido a inclusão de apenas um clã na Comunidade ... mas eram os Sabra-Jaguar.
Os Sabra-Jaguar! Dylan suspirou novamente. Foram 10 longos dias ... Beka apoiou a mão no braço dele. E lhe disse que, pelo menos daquela vez, ele não precisara ter dormido com Elssbeth Mossadin! Ele lançou-lhe um olhar gélido, não gostando nem um pouco da piadinha, mas ela não se intimidou (simplesmente, não resistiu à idéia de "alfinetá-lo", para quebrar o gelo, mas também, no fundo, por puro ciúme ...).
Ela disse ainda que houve libertação de muitos escravos, e ele não precisou ir pra cama com ninguém para "agilizar as negociações". Ergueu um brinde, e, antes que ele pudesse recusar, disse que haveria uma celebração na Cantina dos Oficiais, pegou-lhe a mão e arrastou-o pelos corredores.
Quando chegaram lá, todos o saudaram, também contentes com a vitória, e felizes por tê-lo novamente a bordo. Só Dylan não parecia muito animado, e, quando Beka aproximou-se de Harper e Brendan e sussurrou-lhes ao ouvido que Dylan "não precisara ir pra cama com ninguém", o Capitão ouviu, e ficou uma fera. Resmungou uma resposta áspera e saiu pisando duro, aborrecido. Todos se entreolharam, pensando: "Que bicho o mordeu?"
(continua abaixo)...
Um Novo Começo ...? p.1
Texto original em inglês de Amanda.
"A Paz não é uma ausência de guerra; é uma virtude, um estado de espírito, uma disposição para a Benevolência, a Confiança e a Justiça."
Belarus Worlen - Caminhista
CY 8453
Dylan jogou-se sobre o sofá, e passou as mãos pelo rosto e pelos cabelos. Com um suspiro, ele disse a Beka que aquilo parecia que ia durar para sempre. Mas Beka, toda paciência com ele, replicou, com um sorriso, que ninguém dissera que ia ser fácil. Ele na verdade já estava cansado daquelas rodadas intermináveis de negociações com os Nietzscheans. Já Beka, ao contrário, exultava. É verdade que tinham conseguido a inclusão de apenas um clã na Comunidade ... mas eram os Sabra-Jaguar.
Os Sabra-Jaguar! Dylan suspirou novamente. Foram 10 longos dias ... Beka apoiou a mão no braço dele. E lhe disse que, pelo menos daquela vez, ele não precisara ter dormido com Elssbeth Mossadin! Ele lançou-lhe um olhar gélido, não gostando nem um pouco da piadinha, mas ela não se intimidou (simplesmente, não resistiu à idéia de "alfinetá-lo", para quebrar o gelo, mas também, no fundo, por puro ciúme ...).
Ela disse ainda que houve libertação de muitos escravos, e ele não precisou ir pra cama com ninguém para "agilizar as negociações". Ergueu um brinde, e, antes que ele pudesse recusar, disse que haveria uma celebração na Cantina dos Oficiais, pegou-lhe a mão e arrastou-o pelos corredores.
Quando chegaram lá, todos o saudaram, também contentes com a vitória, e felizes por tê-lo novamente a bordo. Só Dylan não parecia muito animado, e, quando Beka aproximou-se de Harper e Brendan e sussurrou-lhes ao ouvido que Dylan "não precisara ir pra cama com ninguém", o Capitão ouviu, e ficou uma fera. Resmungou uma resposta áspera e saiu pisando duro, aborrecido. Todos se entreolharam, pensando: "Que bicho o mordeu?"
(continua abaixo)...
Última edição por Myriam Castro em Ter Dez 23, 2008 4:59 pm, editado 2 vez(es)
Myriam Castro- Número de Mensagens : 4767
Idade : 64
Location : Minas Gerais - Brasil
Data de inscrição : 22/11/2007
Re: Temporada Virtual VI-21 - A NEW BEGINNING ... P.1
Continuando ...
Então Trance entrou. Ela passara por Dylan no corredor, e ele nem a cumprimentara. Não foi foi difícil para ela adivinhar o que acontecera. Ela passou um "sermão" nos outros, por terem feito aquilo com Dylan, e disse que ele estava assim porque sentia falta de Saoirse.
Aí todos ficaram em silêncio, percebendo a dimensão das besteiras que haviam falado ... principalmente Beka. Até o fleumático Rhade ficou com pena de Dylan, e disse num tom lamentoso que eles - Dylan e Saoirse - nunca tinham uma chance ...
E por falar em Saoirse, ela estava transportando alguns altos dignitários do Conselho de Tarn Vedra, e mais alguns representantes dos escravos libertados recentemente, para uma audiência no Palácio Imperial da Capital.
Ela estava cansada, e pensava justamente em tirar uns dias de folga e procurar Dylan - que ela ia intimar a tirar umas folgas também - para darem a si mesmos algum tempo juntos. Ela também sentia muita falta dele ...
Então um dos passageiros, um Korsain gradalhão chamado Targus, começou a reclamar que a viagem estava já muito longa. Um acessor do Palácio, Antrus, tentou apaziguar as coisas, ainda mais que o sujeito foi até onde estava Saoirse e dirigiu-se a ela com grosseria. Saoirse, porém, não se intimidou, e até que foi educada, explicando que faltava pouco. O Korsain não se conformou, e assumiu uma atitude belicosa. Saoirse não hesitou,: virou-lhe em cheio um punho fechado, bem no queixo, derrubando-o e resmungando "que eles todos eram uns estúpidos" (referindo-se à raça de Targus). Os outros passageiros presenciaram tudo, e, a despeito da ameaça, Targus levantou-se, surpreso com a força daquele golpe, e foi obrigado a voltar ao seu lugar.
Andromeda anunciou uma mensagem, justo quando Dylan estava no chuveiro. O holograma surgiu na frente dele - era só impressão, ou ele a tinha visto corar ...? -, dizendo que era o Chefe do Conselho, e queria falar com ele. Com um suspiro, Dylan saiu, enxugou-se mal e mal enfiou às pressas uma roupa de linho, ajeitou os cabelos, e com poucos passos estava em sua escrivaninha, diante do monitor.
Desculpando-se por ter feito Sua Excelência esperar, Dylan perguntou em que podia ajudá-lo.
O Conselheiro lhe disse que tinha um assunto de suma importância para discutir na audiência, e precisava da sua presença lá. Dylan ia sugerir o dia seguinte, mas o outro lhe disse que o encontro seria dali a duas horas.
Dylan deixou-se recostar na cadeira. Caramba, 10 dias de exaustivas negociações, e agora isso! No monitor, o Conselheiro aguaradava e Dylan não teve como se esquivar. Confirmou sua presença. O outro sorriu, e com um cortês cumprimento, despediu-se. O bip da porta se fez ouvir.
Quando Dylan sinalizou que estrasse, viu Trance à sua frente, esperando que a convidasse a sentar-se. Ela perguntou-lhe como estava e ele, com ar cansado, lhe contou o que acontecera. Ela sorriu, sugerindo que fosse dormir, mas ele retrucou que não conseguiria, com todas essas intermináveis negociações ainda em andamento.
Trance ficou em silêncio por um momento, e então, desculpou-se pelo que Beka e os outros haviam dito naquela manhã ... Ele suspirou,. Não levera aquilo muito a sério ... só estava cansado de tanto esforço para apenas um clã.
Ao que Trance respondeu que o que ele precisava mesmo era ver Saoirse, ficar algum tempo com ela, e quando ele, olhando-a bem nos olhos, quis saber por que ela pensava assim, ela simplesmente respondeu que Saoirse e ele eram almas gêmeas ... precisavam um do outro, de estar juntos.
Dylan meneou a cabeça, argumentando que diziam o mesmo sobre ele e Sarah ... e um buraco negro havia acabado com tudo. Mas Trance disse que aquilo era diferente ... ela sentia isso. Ele então disse que ia considerar a idéia, e resolveu seguir o conselho de tentar descansar um pouco.
Algum tempo depois, Andromeda o chamou. Ela avisou que faltava uma hora para a audiência. É ... seria melhor tirar uma soneca. Ele então se recolheu, pedindo à nave que o acordasse dentro de meia hora.
(continua abaixo)...
Então Trance entrou. Ela passara por Dylan no corredor, e ele nem a cumprimentara. Não foi foi difícil para ela adivinhar o que acontecera. Ela passou um "sermão" nos outros, por terem feito aquilo com Dylan, e disse que ele estava assim porque sentia falta de Saoirse.
Aí todos ficaram em silêncio, percebendo a dimensão das besteiras que haviam falado ... principalmente Beka. Até o fleumático Rhade ficou com pena de Dylan, e disse num tom lamentoso que eles - Dylan e Saoirse - nunca tinham uma chance ...
E por falar em Saoirse, ela estava transportando alguns altos dignitários do Conselho de Tarn Vedra, e mais alguns representantes dos escravos libertados recentemente, para uma audiência no Palácio Imperial da Capital.
Ela estava cansada, e pensava justamente em tirar uns dias de folga e procurar Dylan - que ela ia intimar a tirar umas folgas também - para darem a si mesmos algum tempo juntos. Ela também sentia muita falta dele ...
Então um dos passageiros, um Korsain gradalhão chamado Targus, começou a reclamar que a viagem estava já muito longa. Um acessor do Palácio, Antrus, tentou apaziguar as coisas, ainda mais que o sujeito foi até onde estava Saoirse e dirigiu-se a ela com grosseria. Saoirse, porém, não se intimidou, e até que foi educada, explicando que faltava pouco. O Korsain não se conformou, e assumiu uma atitude belicosa. Saoirse não hesitou,: virou-lhe em cheio um punho fechado, bem no queixo, derrubando-o e resmungando "que eles todos eram uns estúpidos" (referindo-se à raça de Targus). Os outros passageiros presenciaram tudo, e, a despeito da ameaça, Targus levantou-se, surpreso com a força daquele golpe, e foi obrigado a voltar ao seu lugar.
Andromeda anunciou uma mensagem, justo quando Dylan estava no chuveiro. O holograma surgiu na frente dele - era só impressão, ou ele a tinha visto corar ...? -, dizendo que era o Chefe do Conselho, e queria falar com ele. Com um suspiro, Dylan saiu, enxugou-se mal e mal enfiou às pressas uma roupa de linho, ajeitou os cabelos, e com poucos passos estava em sua escrivaninha, diante do monitor.
Desculpando-se por ter feito Sua Excelência esperar, Dylan perguntou em que podia ajudá-lo.
O Conselheiro lhe disse que tinha um assunto de suma importância para discutir na audiência, e precisava da sua presença lá. Dylan ia sugerir o dia seguinte, mas o outro lhe disse que o encontro seria dali a duas horas.
Dylan deixou-se recostar na cadeira. Caramba, 10 dias de exaustivas negociações, e agora isso! No monitor, o Conselheiro aguaradava e Dylan não teve como se esquivar. Confirmou sua presença. O outro sorriu, e com um cortês cumprimento, despediu-se. O bip da porta se fez ouvir.
Quando Dylan sinalizou que estrasse, viu Trance à sua frente, esperando que a convidasse a sentar-se. Ela perguntou-lhe como estava e ele, com ar cansado, lhe contou o que acontecera. Ela sorriu, sugerindo que fosse dormir, mas ele retrucou que não conseguiria, com todas essas intermináveis negociações ainda em andamento.
Trance ficou em silêncio por um momento, e então, desculpou-se pelo que Beka e os outros haviam dito naquela manhã ... Ele suspirou,. Não levera aquilo muito a sério ... só estava cansado de tanto esforço para apenas um clã.
Ao que Trance respondeu que o que ele precisava mesmo era ver Saoirse, ficar algum tempo com ela, e quando ele, olhando-a bem nos olhos, quis saber por que ela pensava assim, ela simplesmente respondeu que Saoirse e ele eram almas gêmeas ... precisavam um do outro, de estar juntos.
Dylan meneou a cabeça, argumentando que diziam o mesmo sobre ele e Sarah ... e um buraco negro havia acabado com tudo. Mas Trance disse que aquilo era diferente ... ela sentia isso. Ele então disse que ia considerar a idéia, e resolveu seguir o conselho de tentar descansar um pouco.
Algum tempo depois, Andromeda o chamou. Ela avisou que faltava uma hora para a audiência. É ... seria melhor tirar uma soneca. Ele então se recolheu, pedindo à nave que o acordasse dentro de meia hora.
(continua abaixo)...
Myriam Castro- Número de Mensagens : 4767
Idade : 64
Location : Minas Gerais - Brasil
Data de inscrição : 22/11/2007
Re: Temporada Virtual VI-21 - A NEW BEGINNING ... P.1
Continuando ...
Ele acordou um pouco melhor, mas não totalmente descansado. Desceu para a Cantina e estava tomando o desjejum, quando Rommie apareceu. Ela o cumprimentou, e observou que ele parecia cansado ... ao que ele, sarcasticamente, agradeceu. Ela disse que tinha notícias, mas ele, um pouco aborrecido, nem quis saber, e disse a ela que passasse para Beka, que saberia lidar com as coisas na sua ausência. Ele tinha uma audiência para ir, e não podia faltar. Leria os relatórios mais tarde.
Rommie mostrou-se solidária com ele, tentando encorajá-lo. Sabia que ele nunca gostara muito de política, mas disse que todos confiavam muito nele, e por isso sempre o chamavam. Ele levantou-se e encaminhou-se para o hangar. Ao embarcar em seu Slipfighter, disse a ela que fosse buscá-lo dali a duas horas.
Saoirse esperou pacientemente que seus passageiros desembarcassem e o último a descer, Targus, lançou-lhe um olhar rancoroso. Ela sustentou firme esse olhar, sem temor, mas ao mesmo tempo grata por ter havido testemunhas no incidente.
Aliviada, ela pensou em Dylan, e enviou um chamado para a Andromeda. E logo Beka respondeu, saudando-a com alegria, transmitindo também os cumprimentos dos colegas. Saoirse ficou sabendo que Dylan estava a caminho de Tarn Vedra, para uma audiência com uma certa delegação - precisamente a que ela, Saoirse, acabara de desembarcar. Feliz com a coincidência, ela decidiu que a hora de sua folga chegara. Antecipando a alegria de rever Dylan e tê-lo nos braços, ela sorriu. Um bom banho e uma troca de roupas e ela estaria pronta ...
O Conselheiro Incluse, de pé na escadaria do Palácio, olhava ansioso ao redor, mas nem sinal de Dylan. O colega Antrus estava com ele, e acalmou-o, assegurando-lhe que Dylan viria, pois dera sua palavra. E não demorou muito, as palavras de Antrus se confirmaram, quando avistou a alta e elegante figura de Dylan se aproximando, e apontou naquela direção. O alívio de Incluse era visível, ao cumprimentar respeitosamente o Capitão. Dylan nunca fora muito adepto de formalidades em relação à sua pessoa, e não fazia questão que o tratassem pelos seus títulos, preferindo que todos ficassem à vontade na sua presença.
Eles entraram no grande salão do Conselho e lá, sentados à mesa de negociações, estavam dois altivos e imponentes Vedrans. Embora honrado com a presença deles, Dylan ficou curioso sobre o motivo de estarem ali. Um dos Vedrans, com voz calma, pediu-lhe que tivesse paciência, pois logo chegaria a hora de se manifestarem.:suspect:
Estavam ali mais dois indivíduos, apresentados como sendo representantes dos ex-escravos Nietzscheans repatriados em Tarn Vedra.
Dylan então sentou-se à mesa, e a audiência teve início.
Albas, o líder os ex-escravos, começou a preleção. Agradeceu a todos pela libertação de seu povo, especialmente a Dylan e sua equipe, que tomaram frente nas negociações com os Nietzscheans. E era grato também aos Vedrans por ter-lhes dado abrigo. Mas ele tinha uma preocupação: Tarn Vedra estava ainda em processo de reconstrução, e o súbito aumento de sua população poderia causar uma série de problemas. Ela e o seu povo precisavam se estabelecer em outro planeta, que pudessem colonizar e onde pudessem viver e florescer em paz.
(continua abaixo)...
Ele acordou um pouco melhor, mas não totalmente descansado. Desceu para a Cantina e estava tomando o desjejum, quando Rommie apareceu. Ela o cumprimentou, e observou que ele parecia cansado ... ao que ele, sarcasticamente, agradeceu. Ela disse que tinha notícias, mas ele, um pouco aborrecido, nem quis saber, e disse a ela que passasse para Beka, que saberia lidar com as coisas na sua ausência. Ele tinha uma audiência para ir, e não podia faltar. Leria os relatórios mais tarde.
Rommie mostrou-se solidária com ele, tentando encorajá-lo. Sabia que ele nunca gostara muito de política, mas disse que todos confiavam muito nele, e por isso sempre o chamavam. Ele levantou-se e encaminhou-se para o hangar. Ao embarcar em seu Slipfighter, disse a ela que fosse buscá-lo dali a duas horas.
Saoirse esperou pacientemente que seus passageiros desembarcassem e o último a descer, Targus, lançou-lhe um olhar rancoroso. Ela sustentou firme esse olhar, sem temor, mas ao mesmo tempo grata por ter havido testemunhas no incidente.
Aliviada, ela pensou em Dylan, e enviou um chamado para a Andromeda. E logo Beka respondeu, saudando-a com alegria, transmitindo também os cumprimentos dos colegas. Saoirse ficou sabendo que Dylan estava a caminho de Tarn Vedra, para uma audiência com uma certa delegação - precisamente a que ela, Saoirse, acabara de desembarcar. Feliz com a coincidência, ela decidiu que a hora de sua folga chegara. Antecipando a alegria de rever Dylan e tê-lo nos braços, ela sorriu. Um bom banho e uma troca de roupas e ela estaria pronta ...
O Conselheiro Incluse, de pé na escadaria do Palácio, olhava ansioso ao redor, mas nem sinal de Dylan. O colega Antrus estava com ele, e acalmou-o, assegurando-lhe que Dylan viria, pois dera sua palavra. E não demorou muito, as palavras de Antrus se confirmaram, quando avistou a alta e elegante figura de Dylan se aproximando, e apontou naquela direção. O alívio de Incluse era visível, ao cumprimentar respeitosamente o Capitão. Dylan nunca fora muito adepto de formalidades em relação à sua pessoa, e não fazia questão que o tratassem pelos seus títulos, preferindo que todos ficassem à vontade na sua presença.
Eles entraram no grande salão do Conselho e lá, sentados à mesa de negociações, estavam dois altivos e imponentes Vedrans. Embora honrado com a presença deles, Dylan ficou curioso sobre o motivo de estarem ali. Um dos Vedrans, com voz calma, pediu-lhe que tivesse paciência, pois logo chegaria a hora de se manifestarem.:suspect:
Estavam ali mais dois indivíduos, apresentados como sendo representantes dos ex-escravos Nietzscheans repatriados em Tarn Vedra.
Dylan então sentou-se à mesa, e a audiência teve início.
Albas, o líder os ex-escravos, começou a preleção. Agradeceu a todos pela libertação de seu povo, especialmente a Dylan e sua equipe, que tomaram frente nas negociações com os Nietzscheans. E era grato também aos Vedrans por ter-lhes dado abrigo. Mas ele tinha uma preocupação: Tarn Vedra estava ainda em processo de reconstrução, e o súbito aumento de sua população poderia causar uma série de problemas. Ela e o seu povo precisavam se estabelecer em outro planeta, que pudessem colonizar e onde pudessem viver e florescer em paz.
(continua abaixo)...
Myriam Castro- Número de Mensagens : 4767
Idade : 64
Location : Minas Gerais - Brasil
Data de inscrição : 22/11/2007
Re: Temporada Virtual VI-21 - A NEW BEGINNING ... P.1
Dylan ouvia atentamente. É ... aquele velho líder estava sendo sensato e sincero, e tinha razão. Ele pediu a palavra assim que o outro terminou, oferecendo-se para, com a Andromeda, procurar um planeta adequado às necessidades daquele povo. Bastava-lhe dar a ordem. Afinal - ponderou - a liberdade fora praticamente jogada sobre eles, sem que tivessem tido tempo de se preparar.
Os olhos de Albas brilharam de emoção e gratidão. Entendeu por que todos ali tanto respeitavam o Capitão Dylan Hunt. Os demais presentes também acharam boa a idéia, e a delegação se retirou, cheia de esperança e alívio.
Assim que se viu a sós com os Conselheiros e os Vedrans, Dylan comentou que a Terra teria sido um bom lugar, mas estava obviamente fora de questão.
Então, um dos Vedrans disse que ele, Dylan Hunt, tinha o poder para trazê-la de volta. Aquilo atingiu Dylan como um raio. Mas ele era só um homem! Como assim, brincar de Deus?!
"Não." - replicou o Vedran - "Você tem esse poder ... você é um Paradine."
Mas Dylan ainda assim não achava que aquilo estivesse ao seu alcance. Então o outro Vedran falou que estava, sim. Porque Dylan tinha a "Máquina" ... o Motor da Criação. As cinco partes dele.
Aí Dylan estacou. Ele só tinha três! Como ia conseguir encontrara as outras duas em tão pouco tempo? ... Aquela coisa, dizia-se, tinha tanto poder que logo todos os Mundos Conhecidos estariam atrás dela ... ou de quem a tivesse consigo. Significava a Vida, mas também podia atrair a Morte ...
O Vedran permaneceu impassível, e voltou a dizer que Dylan tinha todas. E ele o faria, quer quisesse ou não.
E antes de encerrar os trabalhos, o Vedran fez a Dylan uma última recomendação: que não contasse a ninguém o que fora discutido ali ... ao menos, a ninguém não-autorizado. Com isso, deram por encerrada a audiência, e todos saíram, deixando Dylan entregue aos seus pensamentos.
Ele saiu do Palácio ainda abalado com aquilo tudo. Como ele iria criar um planeta?! Ele sentou-se na escadaria, meditando no assunto, e quando um vulto se aproximou, barrando-lhe o sol, ele ergueu a cabeça. "Ei, forasteiro!"
Saoirse!! Ele levantou-se. Ela notou que ele pareecia preocupado, e ele disse que era "uma longa história ..." mas que não podia contar-lhe nada, ao menos por enquanto.
Saoirse disse que não se importava. Precisavam muito um do outro, e precisavam naquele momento. E puxou-o pela mão ...
(continua abaixo)...
Os olhos de Albas brilharam de emoção e gratidão. Entendeu por que todos ali tanto respeitavam o Capitão Dylan Hunt. Os demais presentes também acharam boa a idéia, e a delegação se retirou, cheia de esperança e alívio.
Assim que se viu a sós com os Conselheiros e os Vedrans, Dylan comentou que a Terra teria sido um bom lugar, mas estava obviamente fora de questão.
Então, um dos Vedrans disse que ele, Dylan Hunt, tinha o poder para trazê-la de volta. Aquilo atingiu Dylan como um raio. Mas ele era só um homem! Como assim, brincar de Deus?!
"Não." - replicou o Vedran - "Você tem esse poder ... você é um Paradine."
Mas Dylan ainda assim não achava que aquilo estivesse ao seu alcance. Então o outro Vedran falou que estava, sim. Porque Dylan tinha a "Máquina" ... o Motor da Criação. As cinco partes dele.
Aí Dylan estacou. Ele só tinha três! Como ia conseguir encontrara as outras duas em tão pouco tempo? ... Aquela coisa, dizia-se, tinha tanto poder que logo todos os Mundos Conhecidos estariam atrás dela ... ou de quem a tivesse consigo. Significava a Vida, mas também podia atrair a Morte ...
O Vedran permaneceu impassível, e voltou a dizer que Dylan tinha todas. E ele o faria, quer quisesse ou não.
E antes de encerrar os trabalhos, o Vedran fez a Dylan uma última recomendação: que não contasse a ninguém o que fora discutido ali ... ao menos, a ninguém não-autorizado. Com isso, deram por encerrada a audiência, e todos saíram, deixando Dylan entregue aos seus pensamentos.
Ele saiu do Palácio ainda abalado com aquilo tudo. Como ele iria criar um planeta?! Ele sentou-se na escadaria, meditando no assunto, e quando um vulto se aproximou, barrando-lhe o sol, ele ergueu a cabeça. "Ei, forasteiro!"
Saoirse!! Ele levantou-se. Ela notou que ele pareecia preocupado, e ele disse que era "uma longa história ..." mas que não podia contar-lhe nada, ao menos por enquanto.
Saoirse disse que não se importava. Precisavam muito um do outro, e precisavam naquele momento. E puxou-o pela mão ...
(continua abaixo)...
Myriam Castro- Número de Mensagens : 4767
Idade : 64
Location : Minas Gerais - Brasil
Data de inscrição : 22/11/2007
Re: Temporada Virtual VI-21 - A NEW BEGINNING ... P.1
Continuando ...
Mais tarde, Rhade estava na Ponte de Comando da Andromeda, quando um Dylan alegre e saltitante entrou a passos largos, assobiando para si mesmo. Ele ficou tão surpreso, que perguntou ao Capitão se havia "visto um passarinho verde", ou tomara alguma coisa. Dylan disse que não ... e Beka e Harper, divertidos, observavam a cena, até que ela cochichou para o engenheiro: "Saoirse."
Harper abriu um sorriso e replicou: "Quem mais ...?"
Eles todos concordavam que Saoirse tinha um efeito quase mágico sobre Dylan.
Então, Beka perguntou em voz alta a Dylan se ele havia visto Saoirse. Ele disse que sim, e arrematou que podiam todos voltar ao trabalho, pois havia muito o que fazer. Eles protestaram, mas Dylan, muito bem-humorado, mandou as "crianças" pararem de brincar, e chamou Rommie para conversar.
A sós com a avatar, ele contou o que acontecera na audiência. Rommie então disse que só tinham que encontrar as partes que faltavam. Ao que Dylan retrucou que era mais fácil falar do que fazer. Ele reconhecia a grandiosidade da tarefa que tinham nas mãos. A começar pelo fato de nehum deles saber o que eram, ou onde estavam, as duas ditas partes do Motor. E havia também um detalhe: Harper. O engenheiro iria vibrar com a idéia de se recriar um novo mundo ... por motivos óbvios. E sabe-se lá o que lhe passaria pela cabeça depois!
Naquela noite, na Sala de Reuniões, Dylan colocou sua tripulação a par de tudo o que tinha acontecido na audiência. Todos ficaram estupefatos. Compreenderam imediatamente a enormidade do projeto e ficaram também intrigados ao saber que os Vedrans afirmaram que Dylan e os seus tinham as 5 partes do Motor da Criação.
Mas, qualquer que fosse o tamanho ou o grau de dificuldade da tarefa, todos eles disseram que estavam ao lado dele, para o que desse e viesse. Dylan sabia que podia confiar em seus amigos e companheiros de tantas batalhas.
Ele disse então que a primeira coisa a fazer era vasculhar Andromeda de cabo a rabo, para encontrar as partes que faltavam.
Então Dylan notou que Rhade não falara mais nada. Olhou para o jovem Nietzschean, como a encorajá-lo, e Rhade comentou que Saoirse precisava ser informada. Afinal, ela era praticamente um membro da tripulação, e a sua perticipação poderia ser de grande valia.
Dylan disse que isso - esclarecer Saoirse - era função dele, e ele iria contar a ela no devido tempo. Todos ali já sabiam que Saoirse era de confiança, mas respeitavam a decisão de Dylan. Assim, levantando-se da mesa, ele lhes disse que ia para os seus aposentos, e não queria ser incomodado pelas próximas horas ... por motivo algum.
Quando Dylan estrou nos aposentos de Saoirse (que, é claro, eram contíguos aos seus ...), ela o recebeu calorosamente, abraçando-o e murmurando docemente que esquecera o quanto ele era alto ... e então notou sua expressão séria. Ele disse que tinha algo muito importante para lhe dizer.
Mas Saoirse nem quis saber. Pos-lhe um dedo sobre os lábios, instando-o para que nada mais dissesse. Ele bem que tentou argumentar, dizendo que isso podia mudar tudo, mas ela lhe deu um carinhoso beliscão no braço, fazendo-o corar como um garotinho teimoso. Ela sussurrou que aquele era o momento deles, ambos sabiam que queriam muito ... e precisavam ardentemente um do outro. Ela não queria mudar nada ... e ternamente tirou-lhe a jaqueta, que caiu farfalhando no chão.
Com os olhos faiscando de desejo, ele inclinou a cabeça e beijou-a com ardor. "Era só o que eu queria ouvir ... era só o que eu queria ouvir!" - murmurou.
Mais tarde, Rhade estava na Ponte de Comando da Andromeda, quando um Dylan alegre e saltitante entrou a passos largos, assobiando para si mesmo. Ele ficou tão surpreso, que perguntou ao Capitão se havia "visto um passarinho verde", ou tomara alguma coisa. Dylan disse que não ... e Beka e Harper, divertidos, observavam a cena, até que ela cochichou para o engenheiro: "Saoirse."
Harper abriu um sorriso e replicou: "Quem mais ...?"
Eles todos concordavam que Saoirse tinha um efeito quase mágico sobre Dylan.
Então, Beka perguntou em voz alta a Dylan se ele havia visto Saoirse. Ele disse que sim, e arrematou que podiam todos voltar ao trabalho, pois havia muito o que fazer. Eles protestaram, mas Dylan, muito bem-humorado, mandou as "crianças" pararem de brincar, e chamou Rommie para conversar.
A sós com a avatar, ele contou o que acontecera na audiência. Rommie então disse que só tinham que encontrar as partes que faltavam. Ao que Dylan retrucou que era mais fácil falar do que fazer. Ele reconhecia a grandiosidade da tarefa que tinham nas mãos. A começar pelo fato de nehum deles saber o que eram, ou onde estavam, as duas ditas partes do Motor. E havia também um detalhe: Harper. O engenheiro iria vibrar com a idéia de se recriar um novo mundo ... por motivos óbvios. E sabe-se lá o que lhe passaria pela cabeça depois!
Naquela noite, na Sala de Reuniões, Dylan colocou sua tripulação a par de tudo o que tinha acontecido na audiência. Todos ficaram estupefatos. Compreenderam imediatamente a enormidade do projeto e ficaram também intrigados ao saber que os Vedrans afirmaram que Dylan e os seus tinham as 5 partes do Motor da Criação.
Mas, qualquer que fosse o tamanho ou o grau de dificuldade da tarefa, todos eles disseram que estavam ao lado dele, para o que desse e viesse. Dylan sabia que podia confiar em seus amigos e companheiros de tantas batalhas.
Ele disse então que a primeira coisa a fazer era vasculhar Andromeda de cabo a rabo, para encontrar as partes que faltavam.
Então Dylan notou que Rhade não falara mais nada. Olhou para o jovem Nietzschean, como a encorajá-lo, e Rhade comentou que Saoirse precisava ser informada. Afinal, ela era praticamente um membro da tripulação, e a sua perticipação poderia ser de grande valia.
Dylan disse que isso - esclarecer Saoirse - era função dele, e ele iria contar a ela no devido tempo. Todos ali já sabiam que Saoirse era de confiança, mas respeitavam a decisão de Dylan. Assim, levantando-se da mesa, ele lhes disse que ia para os seus aposentos, e não queria ser incomodado pelas próximas horas ... por motivo algum.
Quando Dylan estrou nos aposentos de Saoirse (que, é claro, eram contíguos aos seus ...), ela o recebeu calorosamente, abraçando-o e murmurando docemente que esquecera o quanto ele era alto ... e então notou sua expressão séria. Ele disse que tinha algo muito importante para lhe dizer.
Mas Saoirse nem quis saber. Pos-lhe um dedo sobre os lábios, instando-o para que nada mais dissesse. Ele bem que tentou argumentar, dizendo que isso podia mudar tudo, mas ela lhe deu um carinhoso beliscão no braço, fazendo-o corar como um garotinho teimoso. Ela sussurrou que aquele era o momento deles, ambos sabiam que queriam muito ... e precisavam ardentemente um do outro. Ela não queria mudar nada ... e ternamente tirou-lhe a jaqueta, que caiu farfalhando no chão.
Com os olhos faiscando de desejo, ele inclinou a cabeça e beijou-a com ardor. "Era só o que eu queria ouvir ... era só o que eu queria ouvir!" - murmurou.
Última edição por Myriam Castro em Dom Jul 20, 2008 9:54 pm, editado 1 vez(es)
Myriam Castro- Número de Mensagens : 4767
Idade : 64
Location : Minas Gerais - Brasil
Data de inscrição : 22/11/2007
Re: Temporada Virtual VI-21 - A NEW BEGINNING ... P.1
Hum ...
Eu não disse que a Beka tinha ciúmes do Dylan? ...
Muito embora ela goste muito de Saoirse, e se mostre feliz quando a mesma e Dylan se encontram.
Aliás, Trance de fato acredita que Dylan e Saoirse são mesmo "almas gêmeas" ... e sente isso em seu ser.
Resta saber em que nível ... ou em qual dimensão.
E é claro que eu contive a curiosidade de ler o final, na segunda parte ... mas eu já desconfio quais são as tais partes que faltam do Motor da Criação.
Eu não disse que a Beka tinha ciúmes do Dylan? ...
Muito embora ela goste muito de Saoirse, e se mostre feliz quando a mesma e Dylan se encontram.
Aliás, Trance de fato acredita que Dylan e Saoirse são mesmo "almas gêmeas" ... e sente isso em seu ser.
Resta saber em que nível ... ou em qual dimensão.
E é claro que eu contive a curiosidade de ler o final, na segunda parte ... mas eu já desconfio quais são as tais partes que faltam do Motor da Criação.
Myriam Castro- Número de Mensagens : 4767
Idade : 64
Location : Minas Gerais - Brasil
Data de inscrição : 22/11/2007
Re: Temporada Virtual VI-21 - A NEW BEGINNING ... P.1
E por acaso vocês não desconfiam também de que os aposentos de Saoirse na Andromeda têm comunicação com os de Dylan ...?
Rsrsrsrsrs ...
Rsrsrsrsrs ...
Myriam Castro- Número de Mensagens : 4767
Idade : 64
Location : Minas Gerais - Brasil
Data de inscrição : 22/11/2007
Re: Temporada Virtual VI-21 - A NEW BEGINNING ... P.1
Uau, Myriam, este episódio promete. que legal!!!! Que gostoso viajar com eles mais um pouco. Essa Saoirse tem muita sorte mesmo!
E onde estarão as peças que faltam para reconstruir o Motor da Criação?:?:
E onde estarão as peças que faltam para reconstruir o Motor da Criação?:?:
mara- Número de Mensagens : 19302
Location : São Paulo, Brasil
Data de inscrição : 02/11/2007
Re: Temporada Virtual VI-21 - A NEW BEGINNING ... P.1
Bem ...
Uma delas, eu acho que sei (ainda não cheguei lá ...), mas a outra ...
Que mistério!
Uma delas, eu acho que sei (ainda não cheguei lá ...), mas a outra ...
Que mistério!
Myriam Castro- Número de Mensagens : 4767
Idade : 64
Location : Minas Gerais - Brasil
Data de inscrição : 22/11/2007
Re: Temporada Virtual VI-21 - A NEW BEGINNING ... P.1
Já repararam como é bonita a mensagem de sabedoria do início ?
Se não tivesse sido citada por outra personagem, eu diria que essas palavras têm a "cara" de Dylan ...
Se não tivesse sido citada por outra personagem, eu diria que essas palavras têm a "cara" de Dylan ...
Myriam Castro- Número de Mensagens : 4767
Idade : 64
Location : Minas Gerais - Brasil
Data de inscrição : 22/11/2007
Re: Temporada Virtual VI-21 - A NEW BEGINNING ... P.1
Myriam, também achei! Como me chamou a atenção, ela se parece com aquela "não se combate a guerra, se concentra na paz!"
Quanta sabedoria nessas duas frases!
Quanta sabedoria nessas duas frases!
mara- Número de Mensagens : 19302
Location : São Paulo, Brasil
Data de inscrição : 02/11/2007
Re: Temporada Virtual VI-21 - A NEW BEGINNING ... P.1
E também me lembra uma outra que Dylan disse:
"Algumas vezes a História tem que ser escrita ... com sangue."
- The Prince (II Temporada)
"Algumas vezes a História tem que ser escrita ... com sangue."
- The Prince (II Temporada)
Myriam Castro- Número de Mensagens : 4767
Idade : 64
Location : Minas Gerais - Brasil
Data de inscrição : 22/11/2007
Tópicos semelhantes
» Temporada Virtual VI-22 - A NEW BEGINNING ... P.2
» episódios virtuais de Andrômeda
» VI Temporada - Virtual
» Temporada Virtual VI-18 - NOBODY BUT ME
» Temporada Virtual VI-15 - THE MONSTERS AMONG US
» episódios virtuais de Andrômeda
» VI Temporada - Virtual
» Temporada Virtual VI-18 - NOBODY BUT ME
» Temporada Virtual VI-15 - THE MONSTERS AMONG US
:: ANDROMEDA :: TV Series Andromeda
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|