Re: Mitologia Grega , mais heróis

Manto Negro Sáb Out 11, 2008 6:13 am

Puxa! Que bom que eu não estava errada por pensar assim!!!
E você tem razão Carmen! É incrivel como só dão valor ao que fazemos em casa, quando ficamos por algum motivo sem realizar o trabalho doméstico! E ainda são capazes de reclamar!
Ê pedra pesada hein?

Convidad Sáb Out 11, 2008 1:37 pm

Vivi, a tática é não dar chance à reclamação, antes que alguém note, a gente mostra que não pôde fazer e convoca o povo para ajudar. Assim todo mundo acaba fazendo a sua parte. Ah, eu sei que as minhas noras estão colocando os meus filhos nos eixos, porque eu sempre fiz tudo por eles, e elas dividem o trabalho. Mas o estranho é que com meu marido, eu consigo dividir o trabalho também. Acho que a gente(mãe) quer fazer tudo pelos filhos e é nisso que dá. Cabe às esposas e namoradas reeducá-los. Enfim, damos dengue pra uns e tiramos o dengue de outros!!!! Na verdade, Mara está muito certa quando cita a "Héstia" em todas as mulheres. E ainda assim, elas também são um pouco "Sísifo"!

Manto Negro Sáb Out 11, 2008 2:51 pm

É isso mesmo!!!
Temos os dois, Héstia e Sísifo!!!
Puxa, isso está ficando cada vez melhor! bounce

Convidad Sáb Out 11, 2008 7:09 pm

Creio que este nossos tópicos sobre mitologia alcançaram um objetivo além do esperado. Não estamos só aprendendo, como também conversando e vendo análises bem legais sobre os personagens. Estamos também nos colocando dentro das situações vividas. De uma certa forma isso só acrescenta nos deixa com a sensação de que algo além está sendo trabalhado aqui. Tudo faz parte do nosso crescimento espiritual e intelectual. Acho muito positivo!

Manto Negro Seg Out 13, 2008 6:02 am

Concordo Carmen!!! E isso é muito bom, faz com que analisemos algumas atitudes usadas e outras não usadas!

mara Seg Out 13, 2008 5:44 pm

Tens razão, Carmen. Mitologia existe pra falarmos com nosso inconsciente de forma mais gostosa. Sempre é maravilhoso!

Convidad Sex Out 17, 2008 9:40 pm

Pois é, como eu já contei pra vocês, desde criança eu gosto desse assunto, mas a gente lia mais sobre os deuses, os heróis eu fui descobrindo aos poucos (exceto Hércules, que sempre foi meu favorito)
Agora tenho a chance de relembrar tudo isso e de maneira mais gostosa, como estamos fazendo aqui. Agora podem eperar que logo vem Odisseu, eu só estou tentando ver se acho um livro que sumiu na reforma, tinha algumas coisas bem legais.

Manto Negro Sáb Out 18, 2008 1:21 pm

Oba! Com certeza vem coisas interessantes por aí!!! bounce

Convidad Sáb Out 18, 2008 2:14 pm

É, mas acho que Odisseu vai acabar vindo antes de eu achar o "Livro de Ouro da Mitologia", pois eu estive com hóspedes bem na época de guardar as coisas de volta no lugar, e minha prima colocou tudo dentro da estante pra mim do jeito que estava, em pequens caixas. Agora preciso tirar tuuuudo e organizar por assunto. Aí eu acho o livro. Mas como é só para acrescentar, vou editar o assunto e coloco aqui.

Convidad Ter Out 21, 2008 6:35 pm

Pois bem, vou ficar devendo um pedacinho da história de Odisseu, que tem uma parte bem interessante sobre ele ter se feito passar por louco para não ir à guerra, pois não queria abandonar a família. Eu vou procurar mais sobre isso, não quero contar errado. Por enquanto, aqui vai um resumo (se é possível se resumir toda esta epopéia):

Odisseu ou Ulisses foi, nas mitologias grega e romana um personagem da Ilíada e da Odisséia, de Homero. É a personagem principal dessa última obra, e uma figura à parte na narrativa da Guerra de Tróia. (quando se falará na Ilíada, que foca mais na guerra e em Aquiles. É um dos mais ardilosos guerreiros de toda a epopéia grega, mesmo depois da guerra, quando do seu longo retorno ao seu reino, Ítaca, uma das numerosas ilhas gregas.
Odisseu era rei de Ítaca e filho de Laerte. ( e aqui temos uma variação da nossa história anterior, onde se fala que Sísifo pode ter sido o pai de Odisseu) A princípio, cortejou Helena mas, em vista do grande número de pretendentes, acabou por auxiliar Tíndaro, pai adoptivo de Helena, na escolha do pretendente. Essa escolha recaiu sobre Menelau, e Odisseu casou-se com Penélope. Daí a amizade existente entre Menelau, seu irmão Agamemnon e Odisseu. Da união com Penélope nasceu Telêmaco, seu querido filho, do qual teve de se separar muito cedo para lutar ao lado de outros nobres gregos em Tróia.
Foi um dos elementos mais atuantes no cerco de Tróia, no qual se destacou principalmente por sua prudência e astúcia. Durante essa guerra, muitas batalhas os gregos venceram a conselho de Odisseu, sendo este mesmo um grande guerreiro, apesar de sua baixa estatura. Tentou em vão convencer Aquiles a cessar sua ira contra Agamenon, ao lado de Ájax, filho de Telamon e de Fênix, todavia, sem obter sucesso. Um de seus mais famosos ardis foi ajudar na construção de um cavalo de madeira, que permitiu a entrada dos exércitos gregos na cidade. Aliás, a estratégia foi sua.
Após a derrota dos troianos, ele iniciou uma viagem de dez anos de volta para Ítaca onde a sua mulher o esperava com uma fidelidade obstinada, apesar da demora.

A ODISSÉIA
As viagens de Odisseu -

O regresso de Odisseu a Ítaca é, de longe, o mais famoso de todos os retornos. As maravilhosas viagens, aventuras e peripécias do herói, que duraram dez anos, foram imortalizadas por Homero na Odisséia e constituem um dos maiores legados da Antigüidade à cultura ocidental.

Após a queda de Tróia, os navios de Odisseu seguiram a frota de Agamênon mas, por causa de forte tempestade, separaram-se e chegaram à terra dos Cícones, aliados dos Troianos, no litoral da Trácia. Odisseu atacou e saqueou algumas cidades, mas acabou sendo repelido e retomou o caminho.

Forte ventania impeliu os navios ao país dos Lotófagos ("comedores de lótus"), onde foram todos bem recebidos. Depois de algum tempo, a tripulação não queria mais ir embora, pois o delicioso lótus produzia o esquecimento e o desejo de ficar. Odisseu teve que levar seus homens à força para os navios e, após alguns dias de viagem, chegou à ilha dos Ciclopes.

A ilha parecia um paraíso, com numerosos rebanhos de cabras selvagens e árvores frutíferas que floresciam constantemente sem necessidade de cuidados. Odisseu e alguns de seus homens abrigaram-se em uma gruta onde havia cabras e queijos, levando vinho para presentear quem lá encontrasse em troca da hospitalidade. O ciclope Polifemo, o dono da casa, era porém antropófago e, depois de fechar a entrada com pesada pedra, devorou dois ou três tripulantes. Odisseu, sem perder o sangue frio, conseguiu embebedá-lo e, enquanto Polifemo dormia, furou seu único olho com um tronco de ponta afiada. Quando o ciclope retirou a pedra para deixar sair o rebanho, todos escaparam escondidos embaixo dos animais. Mas Polifemo era filho de Poseídon e, com isso, Odisseu cai no desagrado do deus.

Continua.....

mara Ter Out 21, 2008 6:46 pm

Ulisses era um guerreiro por natureza, não Carmen? Vou esperar você contar o resto. Obrigada, querida, por enquanto...:#82:

Convidad Ter Out 21, 2008 6:55 pm

Certamente, Mara! E aqui vai mais um pouco, vou dar um tempo para todo mundo ler e depois coloco o resto:

A seguir os navegantes chegaram à ilha de Éolo, senhor dos ventos, que presenteou Odisseu com um odre que continha poderosos ventos e com uma suave brisa que o impeliu diretamente a Ítaca. O herói adormeceu quando os navios se aproximavam da ilha e seus companheiros, pensando que o odre continha riquezas, abriram-no. Libertados, os ventos sopraram furiosamente e arremessaram-nos novamente à ilha de Éolo, que se recusou a ajudá-los de novo, uma vez que os deuses estavam tão claramente contra eles...

Dias depois, os navios chegaram à terra dos Lestrigões, gigantes antropófagos que devoraram imediatamente o mensageiro enviado por Odisseu e lançaram enormes pedras sobre as naus. Apenas o navio de Odisseu conseguiu escapar, a toda velocidade, e mais tarde aportou em Eéia, ilha onde vivia a feiticeira Circe, filha de Hélio. Um grupo que desembarcou para reconhecer o terreno foi recebido amistosamente por Circe em seu maravilhoso palácio. A feiticeira ofereceu comida e bebida, a qual continha uma certa poção e, com sua varinha mágica, transformou todos em porcos e guardou-os no chiqueiro. Somente Euríloco, o líder do grupo, conseguiu escapar e avisar os demais.

Odisseu dirigiu-se destemidamente ao palácio, a fim de libertar os companheiros. No caminho, Hermes o aguardava e fê-lo comer a planta moly, poderoso antídoto contra as poções de Circe, e aconselhou-o a ameaçá-la firmemente com a espada. Circe fingiu recebê-lo com hospitalidade e, ao se ver ameaçada pela espada depois da poção ter falhado, fez seus companheiros voltarem ao normal e hospedou a todos durante meses — ou anos. Segundo a tradição, a feiticeira enamorou-se de Odisseu e teve um filho dele, Telégono. Quando Odisseu quis partir, Circe aconselhou-o a ir antes ao Hades para consultar a sombra do adivinho Tirésias, o único que poderia confirmar se um dia encontraria o caminho para Ítaca.

O herói conseguiu chegar ao Hades onde, além de Tirésias, encontrou a sombra de várias heroínas e de heróis já mortos, como Alcmena, Jocasta, Agamênon, Aquiles e Ájax,Hércules, e também a de Anticléia, sua mãe, que ainda estava viva quando ele havia partido para Tróia. Tirésias profetizou toda sua atribulada volta e, de volta à ilha de Circe, a feiticeira então ensinou-lhe o caminho a seguir.

De novo a caminho, o navio de Odisseu passou pelas sereias, cujo canto só não foi sua perdição porque a tripulação tapou os ouvidos; por Caríbdis, o gigantesco rodamoinho; por Cila, terrível monstro de várias cabeças que devorou alguns membros da tripulação, e finalmente chegou a Trinácia, ilha onde o deus Hélio guardava seus rebanhos. Avisado por Tirésias, Odisseu proibiu os companheiros de mexerem nas reses do deus, mas os homens estavam tão famintos que, quando o herói adormeceu, mataram algumas vacas para se alimentar. Furioso, Hélio queixou-se diretamente a Zeus, que enviou uma tempestade que destruiu o último navio de Odisseu. Com exceção do herói, que não tocara nas vacas sagradas, todos pereceram.

A custo, Odisseu sobreviveu à tempestade, agarrado a um pedaço do navio. Depois de nove dias, chegou à ilha de Ogígia, lar da ninfa Calipso, que o acolheu, enamorou-se dele e o reteve ali durante nove anos.

E continua...

Convidad Qua Out 22, 2008 9:15 am

a família de Odisseu estava com muitos problemas. Todos os heróis que haviam sobrevivido à conquista de Tróia haviam já retornado e, devido à falta de notícias concretas, muitos o consideravam morto. Anticléia, a mãe de Odisseu, havia morrido de tristeza; o pai, Laerte, recolhera-se a uma propriedade longínqüa, no campo, e não falava com ninguém. Telêmaco, o bebê que Odisseu deixara ao embarcar para Tróia, já um rapaz, ressentia-se da falta do pai. E Penélope, a fiel esposa do herói, aos olhos de quase todos uma viúva bela e rica, começou a ser insistentemente assediada por numerosos pretendentes de Ítaca e das ilhas vizinhas.

A pressão dos pretendentes se tornou cada vez mais intensa e mais ameaçadora. Penélope tentou enganá-los, afirmando que quando acabasse de tecer a mortalha do velho Laerte escolheria um deles. Para ganhar tempo, o que ela tecia durante o dia, desfazia durante a noite mas, graças à traição de uma das servas, o estratagema foi descoberto. Os pretendentes se instalaram então no palácio de Odisseu, consumindo suas riquezes em banquetes e festas sem fim, e anunciaram que só sairiam dali quando Penélope escolhesse um deles.

Telêmaco, sozinho contra todos, nada podia fazer, e logo os pretendentes começaram a tramar sua morte. Aconselhado por Atena, o jovem conseguiu porém arranjar um navio e partiu, em viagem que durou cerca de um ano, à procura de notícias do pai. Foi muito bem recebido , em Pilos e em Esparta, mas não obteve notícias consistentes sobre o paradeiro de Odisseu.

Enquanto Telêmaco voltava para Ítaca, no vigésimo ano da ausência do pai, os deuses decidiram que já era hora de Odisseu voltar para casa.

Zeus, a pedido de Atena, ordenou que Calipso liberasse Odisseu. A contragosto, a ninfa o ajudou a construir uma jangada e ele se lançou ao mar. Poseidon, ainda furioso, enviou forte tempestade mas, com a ajuda de Leucotéia, o herói sobreviveu e, mais morto que vivo, conseguiu chegar a Esquéria, terra dos feácios.

Esquéria era uma terra tão maravilhosa como a ilha dos Ciclopes, mas muito mais civilizada; os feácios, embora humanos, eram aparentados aos deuses e conviviam diretamente com eles. O rei se chamava Alcínoo e tinha uma bela filha, Nausica, que encontrou Odisseu na praia. O herói, nu e desamparado, suplicou-lhe auxílio, e a jovem encaminhou-o ao palácio do pai. Odisseu foi bem tratado e, depois de contar ao rei e aos nobres feácios todas as suas aventuras, recebeu muitos presentes e a promessa de que seria levado até sua terra.

Odisseu adormeceu durante a viagem de volta, mas os marinheiros feácios levaram-no sem problemas até Ítaca e deixaram-no na praia, junto com os presentes recebidos. O ódio de Poseidon, porém, não acabara: quando o navio retornou, o deus transformou-o em pedra e cercou a ilha dos feácios de altas montanhas. Esquéria nunca mais seria encontrada por nenhum viajante.

Vou esperar vocês lerem para colocar o final...

Manto Negro Qua Out 22, 2008 1:22 pm

Como os deuses eram vingativos e cruéis...

mara Qua Out 22, 2008 4:27 pm

Estou mais viajada que Odisseu, Carmen...como ele foi pra lá e pra cá...

Manto Negro Qui Out 23, 2008 2:14 pm

E olha que nem tinha as facilidades de hoje... Shocked

Convidad Qui Out 23, 2008 11:41 pm

O herói acordou em Ítaca, depois de vinte anos de ausência, e foi recebido pela deusa Atena, que mudou suas feições e o vestiu como um velho mendigo, para que os pretendentes não o reconhecessem.

Odisseu procurou então Eumeu, o porqueiro-chefe, um de seus mais fiéis servidores. O velho não o reconheceu, mas recebeu-o com hospitalidade e o pôs a par dos problemas de sua família. Telêmaco, que acabara de chegar da viagem a Esparta, foi à casa do porqueiro para pedir que avisassem Penélope de sua volta e encontrou-se com o "velho mendigo". Odisseu revelou-se apenas a ele e juntos, pai e filho, planejaram o castigo dos atrevidos pretendentes.

Ainda disfarçado, Odisseu se dirigiu ao palácio e, fingindo esmolar, foi destratado pelos pretendentes, que o agrediram e zombaram dele. Telêmaco exigiu que ele fosse tratado como um hóspede e, quando Penélope ordenou que Euricléia, uma velha serva, lavasse os pés do hóspede, o disfarce quase foi descoberto. Euricléia cuidara dele quando pequeno e reconheceu uma cicatriz em sua perna; calou-se a custo, jurou nada revelar e prometeu ajuda. Mais tarde o herói encontrou Penélope e, sem se dar a conhecer, disse-lhe que o marido ainda vivia e tentava retornar à sua terra.

Penélope, porém, estava no limite de suas forças. Contou ao mendigo que, no dia seguinte, instituiria um concurso entre os pretendentes e se casaria com o vencedor. Odisseu incentivou-a, mas ordenou ao filho e a Euricléia que, durante a prova, fechassem bem as portas do salão e escondessem todas as armas. Revelou-se também a Eumeu e a outro servo fiel, Filécio, e lhes disse que se preparassem para o dia seguinte.

O concurso consistia em atirar uma flecha, com o poderoso arco de Odisseu, de modo que ela atravessasse o orifício de doze machados enfileirados e cravados no chão. Nenhum dos pretendentes logrou ao menos armar o grande arco e, então, o "mendigo" pediu que o deixassem tentar. Em meio a risadas, entregaram-lhe o arco, mas depressa emudeceram quando Odisseu vergou-o sem esforço e disparou uma flecha que atravessou todos os machados. As portas estavam já fechadas e as armas dos pretendentes, escondidas. Odisseu voltou ao que era e, auxiliado pelo filho, por Eumeu e por Filécio, matou todos os pretendentes. Telêmaco também matou diversos servos e servas do palácio que haviam se mancomunado com os falecidos.

Retirados os cadáveres e purificado o aposento, Odisseu reencontrou a fiel esposa e, mais tarde, foi ao encontro do velho pai. Quando os parentes e amigos dos pretendentes atacaram o palácio, em busca de vingança, Atena e Zeus impediram o conflito, impuseram uma reconciliação e a paz finalmente retornou a Ítaca.

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Esse retorno tão difícil é muito simbólico e creio que nos mostra como podemos ter forçsa para superar as dificuldades da nossa vida, mesmo que as barreiras nos pareçam intransponíveis.

Acho que Odisseu / Ulisses foi realmente um lutador.

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Convidad Qui Out 23, 2008 11:42 pm

Uma curiosidade, tenho um amigo chamado Ulisses e ele teve que lutar para nascer e sobreviver a uma doença grave na infância. Depois de perder o pai ainda novinho, teve que superar várias dificuldades. Hoje em dia ele, o sobrevivente, é ainda um lutador, e pode-se dizer que a sua volta à vida foi uma odisséia. Algum daqueles casos em que o nome da pessoa e sua história estão intimamente ligados.

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Myriam Castro Sex Out 24, 2008 9:59 am

Ei ...
Não foi na saga de Ulisses que, quando ele retornou, anos depois, nem sua esposa e nem seu filho o reconheceram ...?
Se não me falha a memória, acho que a única criatura que o reconheceu foi seu velho e fiel cão, que já estava até cego por causa da idade.
Penélope é citada muitas vezes como símbolo da fidelidade conjugal, não é?

mara Sex Out 24, 2008 1:07 pm

Penélope é símbolo de fidelidade, sim, Myriam...e que paciencia e amor, não?
Carmen, acho que o nome Ulisses impõe a quem o usa certa obrigatoriedade de demonstrar essa força sobre humana que Ulisses demonstrou na saga.
Muito legal esse tópico, querida!
Acho que Kevin tem muito de Ulisses também... aos 11 anos ele sabia o que queria, numa cidadezinha onde era esquisito um homem ser ator. E ele saiu de casa aos 20 anos, indo para o outro extremo do país tentar a sorte, depois para a Europa, morando num hotelzinho, depois Austrália, depois voltando pra casa pra fazer o curso de Arte Dramática enquanto trabalhava como peão, garçom, operário, leão-de-chácara, para poder realizar seu sonho... e ainda hoje Kevin luta contra a máfia de Hollywood e os gorilas de gravata...e ainda assim tem tempo para se dedicar às crianças que necessitam de uma vida melhor.
Haja Ulisses! Ou será Hércules? :love:

Manto Negro Sex Out 24, 2008 1:35 pm

Puxa!!! Como é difícil alcançar os objetivos almejados, não?

É preciso mesmo ter uma força de Ulisses ou hercúlea pra vencer os obstáculos que se impõem ao longo do caminho!!!

Adorei Carmen!!!

E Myriam, é isso mesmo, existe até uma poesia em que retrata a volta de Ulisses e apenas seu cão o reconhece!!!
Acho que eu a tenho... se encontrá-la trago pra vcs! scratch

Convidad Sex Out 24, 2008 3:44 pm

Meninas, o poema é a Odisséia, e isso que eu escrevi é só um resumo dela, que fiz de 3 ou 4 sites, como grecia antiga.org, wikipédia, e outros. O que ainda falta colocar é uma parte de antes ir à guerra.

mara Sex Out 24, 2008 5:22 pm

Vivi, você lembrou bem. E na Odisséia Ulisses tem sempre ajuda... alguns deuses atrapalham, mas sempre tem alguém pra salvá-lo.
E no fim, quando ele resolve tudo - depois de muito ralar - Atena com sua sabedoria volta a instaurar a paz.
Na nossa vida acho que quando pinta a insegurança, o medo, o cansaço, a doença, sempre tem Algo Maior pra nos guiar, né? Até que a gente adquira experiência, conhecimento e ponderação (Atena) e as coisas voltam a fluir num novo patamar.

Convidad Sex Out 24, 2008 7:18 pm

Adoro quando trazemos esse lado do tópico à tona. As nossas vidas são sempre desafios. Nada é fácil, as lutas são constantes. Alguns tem sua "odisséia" mais difícil que os outros, mas sempre tem alguma coisa que nos empurra e não nos deixa desistir. De onde tiramos esta força não importa, mas sempre a encontramos.

Convidad Sex Out 24, 2008 7:21 pm

Agora quero colocar aqui o pedacinho que fiquei devendo e que é bem interessante, não deixem de ler:
Sobre aquela história da suposta loucura de Odisseu para evitar a ida à guerra:
Consta que não foi fácil recrutar o engenhoso Odisseu, inclinado a não se ausentar de Ítaca. Odisseu tinha um amor imenso por sua esposa e pelo filho, o qual se diz que ele mesmo ajudou no parto. ( lembrando que o oráculo previu que ele teria muitas dificuldades e não voltaria tão cedo a Ítaca) .Abordado, Odisseu fingiu loucura, manobrando um arado na areia e semeando sal, mas foi engenhosamente desmascarado por Palamedes, que colocou Telêmaco, o recém-nascido filho de Odisseu, na frente do arado, o que o obrigou a parar provando que não estava louco.
Embora recrutado a contragosto, Odisseu acabou por aderir à expedição
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Para mim fica claro que Odisseu, de certa forma, simboliza nossas batalhas. Desde o começo ele foi um guerreiro. Tentando de qualquer maneira atingir seu objetivo e sabendo a hora em que era necessário aceitar o que o esperava . Creio que isso é o que podemos chamar de destino: o que podemos fazer (e fazemos) é a parte que cumprimos na nossa própria história, mas sempre outras forças haverão de interferir, e é nosso dever saber como lidar com elas.

Gostaria de saber a opinião de vocês...

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