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ANDROMEDA, A SAGA - V-01 - The Weight p.1

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Mensagem  Myriam Castro Sex Fev 26, 2010 9:07 pm

V TEMPORADA


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capturas começando com esta:
https://s953.photobucket.com/albums/ae17/galeria-saga-andromeda/?action=view¤t=501_cap000.jpg


V – 01 - THE WEIGHT P.1
O FARDO P.1

História original de Bob Engels


“A Vida é um carnaval, mas as intenções são concluídas
Antes do alvorecer.”

Beano Tavalis
A reviravolta de Armendago - CY 727


Depois de passar pelo portal da Rota das Eras, Dylan se viu em um longo corredor. Ele se viu face a face consigo mesmo, e então ouviu a larga porta por onde entrara fechando-se atrás dele. Uma voz feminina, suave, sussurrou-lhe: “Você voltou do seu Passado ... Sonhe, Dylan, sonhe ...”
A porta atrás dele abriu-se mais uma vez. Ele virou-se e correu para lá, mas foi contido por uma espécie de vendaval de poeira. A porta voltou a se fechar, impedindo-o de sair. Ele gritou, mas seu grito se perdeu no rugido do vento.
Subitamente, viu-se cercado de vultos encapuzados, e um coro de vozes cavernosas chamava-o de “intruso”. A atitude deles era definitivamente hostil, e ele tentou falar-lhes, mas não lhe deram atenção. Então ele correu, até que sentiu o chão desaparecer sob os pés, e caiu ... caiu ... caiu ...
Era uma espécie de penhasco, e ele bateu no fundo rochoso, o ar fugindo-lhe dos pulmões. Perdeu os sentidos.
Ele fora parar num planeta, que ficava além do portal da Rota das Eras ...
Dylan acordou numa caverna, e viu um homem de meia-idade inclinado sobre ele. O homem apresentou-se como Flavin, e lhe disse que estava admirado por ele ter sobrevivido a uma queda como aquela. Disse a Dylan que ele estava num planeta chamado Seefra 1, mas ninguém sabia a que sistema pertencia. Flavin o ajudou a levantar-se, e o levou para fora. Dylan deparou-se com um pequeno e pobre povoado, que de alguma forma lhe pareceu estranhamente familiar. Ele olhou para um grupo de montanhas à distância, que lhe traziam uma remota lembrança ... mas Flavin lhe disse que era um lugar “sinistro”, e que ninguém se aventurava a ir até lá. E os que foram, nunca mais retornaram.
Eles entraram em uma taverna cheia de figuras estranhas vestidas de farrapos, que silenciaram o burburinho e olharam para eles. Eles pareciam curiosos com Dylan e Flavin, e ordenaram que saíssem, assumindo de repente um ar hostil. Uma dupla deles apontou-lhes armas, mas as lanças de força de Dylan os intimidaram. O bartender pareceu a Dylan ser também parte de uma gangue, e empunhava uma panela como se estivesse prestes a agredir alguém com ela.
Então, surgiu um indivíduo com ar de monge, que chamou Dylan de intruso, estendendo-lhe um velho livro à guisa de Bíblia. Parecia dominar os demais.
Flavin pegou Dylan pelo braço e o levou dali, de volta à caverna. Dylan viu mapas de um sistema de nove planetas e dois sóis. Flavin comentou que “tinham chegado muitos visitantes recentemente, vindos da Rota das Eras”, mas, com exceção de Dylan, não sobreviveram.
Então, sobre uma velha mesa, Dylan viu o projeto de ... um Slipfighter!
Flavin lhe explicou que Thomas – o “monge” – havia incutido superstição na população, e proibido toda forma de tecnologia.
Thomas estava em uma sala escura, e chamou por alguém. Logo um vulto surgiu atrás dele, e ele lhe disse que havia outro intruso para ele “despachar”. Quando o vulto se aproximou, seu rosto ficou visível: Telemachus Rhade!
Rhade tinha uma aparência desleixada, os cabelos crescidos e desalinhados, e vivia bebendo. Mas, como todos os outros, estava dominado por Thomas, que ordenou que fosse atrás do recém-chegado e o matasse.
Dylan resolvera ir até as montanhas, e após longas horas de caminhada, chegou a uma ravina, cercada por uma floresta fechada, e numa clareira, viu as ruínas de uma antiga habitação. Ele se aproximou mais, o coração aos pulos, tomado de uma estranha sensação, e viu um pequeno artefato no chão. Era um gravador de vídeo, e a bateria se descarregara há muito. Ele recarregou com sua lança de força, e as imagens que viu, quase fizeram seu coração parar: era ele próprio, quando tinha cerca de dez anos, e seu pai ... ele ficou com os olhos marejados, e olhou as ruínas à sua frente ...
Seu lar! Ele estava ... em Tarn Vedra! ...
Ele caminhava pela mata, pensativo, ainda sob efeito do tremendo choque, quando um farfalhar lhe chamou a atenção. E de repente viu-se frente a frente com Rhade. Seus olhos brilharam, e o jovem Nietzschean também o reconheceu.
Mas nenhum dos dois sabia ao certo como fora parar naquele planeta. Dylan disse que chegara há dois dias, ao passo que Rhade relatou que já estava em Seefra há dois anos. O Capitão viu como Rhade estava mudado ...
Mais tarde, na caverna de Flavin, Dylan exigiu uma explicação, mas o velho apenas lhe disse que ele era mesmo um Paradine, e que tinha uma missão ali. Flavin revelou ser também Paradine ... e que logo partiria, deixando para Dylan a continuidade de sua tarefa.
No dia seguinte, na taverna, Dylan e Rhade tiveram uma séria discussão, Rhade agredindo Dylan sem que este revidasse, até que o Capitão levantou-se, e, agarrando o Nietzschean pela gola, o golpeou de volta, como se quisesse descarregar toda a sua frustração. Até que alguém jogou uma arma para Rhade. Ele a pegou, mas hesitou, olhando para Thomas, que estava a um canto. Não ... ele jamais mataria Dylan!
Então, Dylan se aproximou de Thomas, e pegou o velho livro. Abriu-o, e mostrou-o a todos. As páginas estavam todas em branco!
Num instante, todos os que estavam ali, exceto Dylan, Flavin e Rhade, cercaram Thomas dispostos a linchá-lo, e ele saiu correndo, com uma multidão atrás dele.
De volta à caverna, Dylan agora sabia o que tinha que fazer. A presença de Rhade o convencera de que ele tinha que encontrar os outros.
Flavin partiu numa velha nave, e o povo o viu desaparecer no céu.
Mais tarde, remexendo na velha mesa de Flavin, Dylan encontrou várias medalhas, e entre elas reconheceu suas insígnias e a comenda que ele mesmo dera a Rommie, quando certa vez ela executara com sucesso uma missão para neutralizar uma rebelião de IA’s. E viu também uma miniatura da Andromeda ... e tomou sua decisão, os olhos azuis revelando o tão conhecido brilho da determinação.
“Muito bem ... lar, doce lar!”





Continua ..................................................................................................


Última edição por Myriam Castro em Qua Dez 15, 2010 8:00 pm, editado 1 vez(es)
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ANDROMEDA, A SAGA  -  V-01 - The Weight  p.1 Empty Re: ANDROMEDA, A SAGA - V-01 - The Weight p.1

Mensagem  Myriam Castro Sex Fev 26, 2010 9:48 pm

Assim começava uma nova etapa para Dylan.
E lá estava ele, naquele estranho e miserável planeta, em companhia de um velho que nunca vira, mas que lhe dizia exatamente o que já vinha ouvindo há alguns meses - ou seriam anos? ... - sobre ser ele um Paradine.
E logo veio o golpe: aquele lugar era ... Tarn Vedra! Seu lar! ...
O olhar de Dylan expressava a emoção que sentia.
Mas parecia estar numa outra dimensão, um Universo paralelo, onde nada havia da antiga glória da civilização que ele conhecera, seu torrão natal.
Só havia desolação, seca, pobreza, fome ... e aqueles meteoritos que não paravam de cair do céu.
O reencontro com Rhade, tão mudado quanto ele próprio (viram como Dylan estava diferente?), pareceu reacender em seu coração a chama da esperança. Se o Nietzschean estava ali, então podia ser que os outros também estivessem. Só tinha que procurá-los!
Surpreendente como a "casa" de Flavin parecia ser feita de partes de uma antiga espaçonave ... e o fato de haver ali tantas referências e coincidências - as medalhas, os mapas, um modelo de Slipfighter - a nave na qual ele chegara ali - e até uma miniatura da Andromeda.
Tudo aquilo era uma mensagem clara para a mente arguta de Dylan Hunt: ali estava sua nova missão.
Só o que tinha que fazer era reunir novamente sua equipe e recuperar sua nave.
E ele estava decidido a por mãos à obra!
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ANDROMEDA, A SAGA  -  V-01 - The Weight  p.1 Empty Re: ANDROMEDA, A SAGA - V-01 - The Weight p.1

Mensagem  mara Dom Fev 28, 2010 8:38 am

Você disse tudo, Myriam!... quanta esperança é necessária após descobrir tudo isso, num lugar tão desesperançado?
Episódio intrigante, que marca a reta final da saga.
Lindo! Obrigada, querida! ANDROMEDA, A SAGA  -  V-01 - The Weight  p.1 193717 ANDROMEDA, A SAGA  -  V-01 - The Weight  p.1 87112
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ANDROMEDA, A SAGA  -  V-01 - The Weight  p.1 Empty Re: ANDROMEDA, A SAGA - V-01 - The Weight p.1

Mensagem  Myriam Castro Dom Fev 28, 2010 9:09 am

Uau! ...
Essa montagem ficou linda ... é como eu sempre digo ... em Andromeda, Kevin simplesmente se superou!

Reunir os outros e recuperar Andromeda ... Dylan ainda não sabia o quanto ele ia ter que lutar para conseguir.
E muito menos o "algo mais" de tudo ... reestabelecer o equilíbrio do Universo, pela reestruturação de Tarn Vedra. Sim, porque, conhecendo Dylan como o conhecemos, ele jamais deixaria aquele pobre povo continuar desamparado e perdido daquela maneira. Alguma coisa tinha que ser feita. Algo que somente um Paradine poderia fazer. Era essa a verdadeira missão de Dylan e Andromeda!
"Nunca é fácil"!
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Mensagem  mara Seg Mar 01, 2010 7:45 am

ANDROMEDA, A SAGA  -  V-01 - The Weight  p.1 87112 Kevin é de uma expressão maravilhosa... ah esse olhar!
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Mensagem  Myriam Castro Seg Mar 01, 2010 9:15 pm

E é a essa nova e grandiosa missão, que os autores se referem como "fardo".
Sem dúvida, tudo o que Dylan passou nas Temporadas anteriores, eram uma espécie de preparação para essa tarefa ... sendo que a primeira etapa - o duro processo de reconstrução da Comunidade, que por sinal não teve exatamente o resultado que o próprio Dylan esperava - deu-lhe a força necessária para se lançar na segunda.
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Mensagem  Myriam Castro Dom Mar 07, 2010 10:44 pm

E vocês repararam que agora, Dylan portava duas lanças de força, em vez de apenas uma? Parecia até um daqueles pistoleiros do Velho Oeste, que se enfrentavam em duelos ao por-do-sol ...
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Mensagem  mara Seg Mar 08, 2010 7:58 am

Dá pra sentir na pele dele o tamanho do fardo... que lugar precário e nada hoispitaleiro... parecia uma prisão no espaço... sem saída para sempre.
A forcelance dupla foi interessante, não, querida?
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